Cariocas fizeram home office ou trabalharam de forma híbrida na pandemia

Pesquisa do Instituto Rio 21 mostra que 30,7% dos cariocas fizeram home office na pandemia, mas 7,6% perderam o emprego, na Zona Norte 11% ficou desempregada.

Avenida Rio Branco, na região central do Rio de Janeiro – Foto Cleomir Tavares/Diario do Rio

A pesquisa do Instituto Rio21 sobre os hábitos dos cariocas, também quis saber como os moradores do Rio trabalharam durante a pandemia. E 51,6% deles conseguiram trabalhar de home-office (30,7%) ou de forma híbrida (20,9%).

Enquanto isso 23% dos cariocas continuaram tendo de ir ao trabalho, e 7,6% acabaram perdendo o emprego ou impossibilitados de exercer sua profissão. Já 17,8% não trabalhavam antes e continuaram sem trabalho. É um índice de desemprego preocupante, consideram os especialistas.

Na Zona Sul está a maior parte que conseguiu fazer home office, 48%, no Centro 30% ficaram trabalhando de forma híbrida, e na Zona Norte 11% perderam o emprego durante a pandemia do Covid-19. Na Zona Oeste 28% foi obrigado a trabalhar presencialmente. Já na Zona Norte está a maior taxa de desemprego, 18% não trabalhavam antes e continuaram sem trabalho, e 11% perderam o emprego.

A taxa de trabalho remoto foi maior entre os com mais de 70 anos, 43%. Enquanto os jovens entre 16 e 24 anos tem 37% que não trabalhava e continuaram sem trabalhar. Os que tem entre 25 e 34 anos foram os que mais tiveram de trabalhar presencialmente, 34%. Entre os que tem 35 e 54 anos, 11% perderam o emprego durante a pandemia.

Veja a pesquisa completa:

A pesquisa foi feita pelo Instituto Rio21, com 714 respondentes, entre os dias 10 de fevereiro e 8 de março. Por amostra não probabilística ponderada por características
populacionais (faixa etária, zona da cidade de moradia e raça, segundo dados do Censo 2010 (IBGE) para a cidade do Rio de Janeiro)